quarta-feira, 25 de abril de 2007




Emoções largadas ao vento


Música de sonho que oiço com a alma,
Emoções por dentro sentidas
E recordações algumas vividas
A fazer lembrar uma palma.

Palma de última despedida,
Sinal de adeus permanente.
Sentir-me desta maneira desnudo
Faz-me até parecer demente.

Digo adeus ao que vivi,
Sustento-me de presente,
Passado cru onde morri,
Futuro de nova vida permanente.

Magia de vida que se renova,
Vida que se reinventa,
Esperança que sempre me acompanha
Mesmo quando a futilidade me tenta.

Tons alguns que oiço sem decifrar,
Notas de música pintadas no céu
Que melodiam o sentimento de amor
Desta alma que Deus me deu.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não as deixe soltas...largadas.
Prenda-as.... eternamente... em uma folha de papel.
Deixe-as, apenas, eternizadas.
Amei sua poesia (como sempre!)
Beijos,
Lídia