terça-feira, 20 de março de 2007




Vida Surrealmente Divina


Mergulhei na noite escura,
A lua sem brilho uiva.
Oiço ao longe o estranho galopar,
A linguagem estranha que não entendo
Penetra-me a alma.

Vestido com armadura de aço
Cavalgo possante sem medos,
Não me envergonho do que faço
Vivo e viverei sem medos.
Contrapartidas não existem,
Sou livre de tudo e de todos
E por isso não esmoreço.

Gritos que oiço sem decifrar,
Apelos constantes chamantes
De outros endos que intentam libertar-se.
Companheiros, força, vivam e sonhem.
Saiam da penumbra da noite
E vamos juntos alcançar o sol.
Atingir a luz brilhante de vida
que originalmente ilumina a alma.
Surreal virtude de viver,
Hino de estrondosa vida que nasce
Da nascente que é Deus.

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