
Escrevo a Alma
Sem agentes exteriores
Que me alterem a consciência,
Entro num estado de dormência
Para escrever sem inteligência.
A minha alma passa para uma folha
Como um rasto,
Uma trilha traçada pelas ondas do mar.
Por vezes espelho o que sou
E sinto-me uma chama incandescente,
Ora sóbria, ora demente,
Que arde sem porquê.
O mar calado escuta com prazer
Estes meditados devaneios,
Estas projecções do meu ser.
Tenho somente três anseios
E quero estar longe de morrer.
Sentir, amar, contemplar,
Sentir-me assim como que num estado de luz.
Parece que tudo na vida me seduz
Porque sou um poeta do meu perfil,
E sendo assim que sorte vil
Que me faz carregar esta pesada cruz.
Sem agentes exteriores
Que me alterem a consciência,
Entro num estado de dormência
Para escrever sem inteligência.
A minha alma passa para uma folha
Como um rasto,
Uma trilha traçada pelas ondas do mar.
Por vezes espelho o que sou
E sinto-me uma chama incandescente,
Ora sóbria, ora demente,
Que arde sem porquê.
O mar calado escuta com prazer
Estes meditados devaneios,
Estas projecções do meu ser.
Tenho somente três anseios
E quero estar longe de morrer.
Sentir, amar, contemplar,
Sentir-me assim como que num estado de luz.
Parece que tudo na vida me seduz
Porque sou um poeta do meu perfil,
E sendo assim que sorte vil
Que me faz carregar esta pesada cruz.
2 comentários:
Passando no seu blog, pra dar uma olhadinha...tudo muito bonito, meus parabéns, voltarei sempre pra ler seus posts.
Beijos carinhosos.
Escrita muito bonita. Voltarei ao teu blog com toda a certeza. Beijinhos
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